#75 Transversalização de gênero [bii]

Escute: Spotify | Apple | Google | Amazon | Deezer | RSS | Outros

Quem pesquisa sobre políticas públicas com as lentes feministas ou acompanha o ativismo feminista transnacional com certeza já ouviu falar em transversalização de gênero, mas final o que é isso? Qual a origem dessa estratégia? E como implementá-la? Essas e outras questões são respondidas em nosso mais novo episódio da linha de breves introduções incendiadas.

Para aprofundar o estudo:

BANDEIRA, Lourdes. Fortalecimento da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres: avançar na transversalidade da perspectiva de Gênero nas Políticas Públicas. Brasília: SPM; CEPAL, 2005.

CAGLAR, Gülay. Gender Mainstreaming. Politics & Gender, v. 9, n. 3, p. 336–344, set. 2013.

HANKIVSKY, Olena. Gender vs. Diversity Mainstreaming: A Preliminary Examination of the Role and Transformative Potential of Feminist Theory. Canadian Journal of Political Science/Revue canadienne de science politique, v. 38, n. 4, p. 977–1001, dez. 2005.

LOMBARDO, Emanuela; MEIER, Petra. Gender Mainstreaming in the EU: Incorporating a Feminist Reading? European Journal of Women’s Studies, v. 13, n. 2, p. 151–166, 1 maio 2006.

LOMBARDO, Emanuela; MEIER, Petra; VERLOO, Mieke (Org.). The discursive politics of gender equality: stretching, bending and policymaking. London; New York: Routledge, 2012.

MATOS, Marlise; PARADIS, Clarisse. Los feminismos latinoamericanos y su compleja relación con el Estado: Debates actuales. Iconos. Revista de ciencias sociales, n. 45, p. 91–107, 2013.

MOSER, Caroline; MOSER, Annalise. Gender mainstreaming since Beijing: A review of success and limitations in international institutions. Gender & Development, v. 13, n. 2, p. 11–22, 1 jul. 2005.

OECD. OECD Toolkit for Mainstreaming and Implementing Gender Equality: implementing the 2015 OECD Recommendation on Gender Equality in Public Life. Paris: OECD Publishing, 2018

WALBY, Sylvia. Gender Mainstreaming: Productive Tensions in Theory and Practice. Social Politics: International Studies in Gender, State & Society, v. 12, n. 3, p. 321–343, 1 out. 2005.

#43. Layla Carvalho – Da esterelização ao Zika

Escute: Spotify | Apple | Google Podcasts | Deezer | RSS | Outros

Nessa semana, conversei com Layla Carvalho, que é doutora em Ciência Política pela USP e professora da Universidade da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira. Nossa conversa foi sobre a sua tese de doutorado intitulada Da esterilização ao Zika: interseccionalidade e transnacionalismo nas políticas de saúde para as mulheres.A partir do estudo de caso da elaboração do Programa de Assistência Integral a Saúde da Mulher, na década de 1980, da elaboração do Programa Rede Cegonha e da resposta brasileira à epidemia do vírus Zika, ambos na década de 2010, Layla analisa a maneira como os movimentos sociais e o Estado dialogam estrategicamente com os discursos transnacionais. Seu estudo contribui para uma visão mais crítica dos processos transnacionais, demonstrando como esses podem criar oportunidades políticas tanto para movimentos sociais quanto para o Estado. Contribui ainda para reforçar a importância de uma análise interseccional das políticas públicas. Além disso, conversamos sobre a pandemia da covid-19 e traçamos alguns paralelos com a epidemia do Zika.

O trabalho de Layla pode ser acessado gratuitamente aqui.

#29 Gabriela Calazans – As políticas de aids fracassaram?

Escute: Spotify | Apple | Google Podcasts | Deezer | RSS | Outros

Essa é a segunda parte de nossa conversa com a Gabriela Junqueira Calazans que é psicóloga e doutora em Medicina Preventiva pela USP. Se você ainda não escutou a primeira parte, corre e escuta porque a Gabriela nos contou sobre a história da epidemia e das políticas da aids no Brasil. Agora nessa parte, vamos aprofundar na análise que a pesquisadora desenvolveu em sua tese de doutorado intitulada Políticas públicas de saúde e reconhecimento: um estudo sobre prevenção da infecção pelo HIV para homens que fazem sexo com homens na cidade de São Paulo. É um trabalho muito rico que ajuda a avançar na nossa compreensão das políticas públicas para HIV e Aids no Brasil, permitindo observar com clareza alguns aspectos em que a política fracassou e aprimorá-la.

Você pode baixar gratuitamente o trabalho da Gabriela em: http://bit.ly/2RCsNwW

Antes de passar para o episódio, temos um anúncio. Nós já usávamos a #lgbtpodcasters para divulgar nossos episódios, agora, inspirados pelas mulheres podcasters estamos buscando ir além da hashtag e construir uma rede de apoio entre podcasters LGBT. Procure por lgbtpodcasters em todas as redes sociais para conhecer mais do nosso trabalho. Além disso, se você é uma pessoa lgbt que produz conteúdo em podcast, vem colar com a gente nessa iniciativa e use a #lgbtpodcasters para divulgar seu conteúdo.

Crie um site ou blog no WordPress.com

Acima ↑